Pais de menina de 4 anos que morreu na UPA em Divinópolis conseguem na Justiça ordem para exumação do corpo
21/10/2024
(Foto: Reprodução) Responsáveis por Thallya Beatriz da Silva questionam desde a morte, em abril, a causa do óbito na declaração, que foi crise convulsiva; após exumação que deve ser feita em até 30 dias, IML vai emitir laudo de necrópsia. Prefeitura informou que está ciente da determinação. Thallya Beatriz morre UPA Divinópolis 26-04-2024
Juliana da Silva/Arquivo Pessoal
A família de Thallya Beatriz da Silva, que morreu em abril deste ano na UPA Padre Roberto Cordeiro Martins, em Divinópolis, conseguiu na Justiça que corpo da criança seja exumado.
Na decisão desta segunda-feira (21), o juiz Marlúcio Teixeira de Carvalho determinou que a administração do cemitério Parque Espírito Santo, de responsabilidade da Prefeitura, execute a ordem em até 30 dias.
Na ação, a família questionou a causa da morte registrada na certidão de óbito como crise convulsiva.
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Após a exumação, o corpo da menina deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que deverá realizar o laudo de necrópsia. A Prefeitura de Divinópolis disse em nota que já foi comunicada da decisão.
Pais contestam a causa da morte
Thallya Beatriz morreu na Unidade de Pronto Atendimento no dia 26 de abril deste ano. Na época, em entrevista à TV Integração, os pais disseram que na declaração de óbito constava que a morte da menina ocorreu devido/ou como consequência de uma crise convulsiva. "Minha filha nunca teve crise convulsiva", disse Juliana da Silva, mãe da menina.
Logo após o óbito, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a “criança deu entrada na UPA com quadro convulsivo e febril”.
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